terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Pátria que se afogou

Éramos três professores, Antônio Lima, Silvania Barreto e Jorge Felix, analisávamos a crônica O Pavão de Rubem Braga, quando fomos surpreendidos pela Pátria que aos berros pedia ajuda:
_ Estou me afogando!
Nós reles educadores abasbacados, não sabíamos o que fazer, boquiabertos com a situação.
_Estou me afogando! – gritava a Pátria com voz rouca e olhos lacrimejantes.
Antônio Lima disse:
_A piscina aí está.
Silvania nada dizia, somente ria.
Jorge Felix completou:
_ Pátria querida! Vá para casa, aqui só tem professores, não tem médicos.
A Pátria levantava os braços e pedia socorro.
Enfim, a confusão se deu por um ruído na comunicação, afogar-se para nós acrianos, é na água, por isso Antonio apressado indicou-lhe a piscina, para que morresse deveras afogada, a Pátria tão amada.
Seria correto talvez dizer...estou me entalando ou me engasgando; quem sabe, como fomos ensinados por nossos pais, um murro nas costas salvaria a Pátria certamente.

(Texto produzido por: Antonio Lima, Silvania Barreto e Jorge Felix em 29/10/2009 , em direito de resposta por termos sido citados por crônica da professora Iracema Alvarez, a gremista Silvio-santista)

Pátria refere-se a professora Iracema que em sendo Pátria reclamou do descaso dos professores em sua salvaguarda.

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